MANUSCRITOS III

A beleza de ser único

 

Canção Estrelada, o xamã que tinha dom de perpetuar a filosofia do seu povo através da palavra, cantada ou não, rufava o seu tambor de duas faces em melodia sentida enquanto o dia amanhecia. A música era uma oração de comunhão pela alegria de nos sentirmos parte essencial do universo e, em resposta, todo esse poder vibrava em nosso ser. Apagamos a fogueira e descemos a montanha. Quando chegamos à casa do xamã, um dos habitantes da aldeia o aguardava para pedir ajuda. Ele estava muito triste com o seu filho, sempre inseguro e medroso, bem diferente dos outros garotos da sua idade e do próprio pai. Lamentou que o menino tivesse nascido covarde. Canção Estrelada o convidou para sentar na varanda, nos serviu café, acendeu, sem pressa, o seu inseparável cachimbo com fornilho de pedra vermelha enquanto ouvia o pai explicar que o filho estava com treze anos e em breve teriam na aldeia o ritual de passagem para a vida adulta, o Cerimonial de Iniciação, cuja prova principal eram os combates corpo a corpo entre os garotos como demonstrações de coragem e habilidade. O xamã baforou o cachimbo e disse: “Ninguém nasce fraco; ser forte é uma escolha permitida a todos. No entanto, conhecer a própria força é a raiz da magia pessoal; perceber a dimensão e o poder do universo em si e diante de si alimenta a coragem, ensina sobre a humildade e transforma o ser. Traga-o aqui amanhã”.

No dia seguinte, logo cedo, o pai o levou. Era uma belo e saudável rapaz, porém os seus olhos fugiam para não encontrar outros olhares. Lee era o seu nome. O pai agradeceu e se foi. Canção Estrelada o recebeu com seu jeito afetuoso e nos convidou para um passeio. Era um dia quente de verão e fomos até um grande lago próximo à aldeia. Algumas crianças brincavam e nadavam no local. O xamã disse para ele ficar à vontade e entrar na água, caso quisesse. Lee disse que tinha vontade, porém, nunca aprendera a nadar, pois tinha medo de se afogar. Canção Estrelada não insistiu, mas argumentou: “Justo o medo de não aprender a nadar torna a possibilidade de afogamento maior”.

No segundo dia o xamã nos levou para andar a cavalo. Lee disse que, embora tivesse vontade de aprender, pois parecia muito divertido, nunca cavalgara. Confessou o receio de cair e se machucar. Canção Estrelada comentou como quem lança uma semente: “Percebe que o medo de que aconteça o pior o impede de desfrutar o melhor da vida?”. O jovem não respondeu.

No terceiro dia, à tarde, subimos as montanhas. Após uma caminhada intensa paramos em um pequeno platô que nos permitia uma vista linda do vale. Como começava a anoitecer, o xamã me pediu para acender uma fogueira. Em seguida começou a cantar lindas canções ancestrais que acariciavam o coração. Foi a primeira vez que eu vi o Lee esboçar um sorriso. Canção Estrelada percebeu e entregou o tambor de duas faces para que o jovem o acompanhasse. O garoto tinha ritmo e o pequeno ritual durou horas. Ao final, confessou que adorava música e que costumava se esconder dos outros meninos enquanto eles treinavam lutas para, sozinho, tocar e cantar. Sentia-se deslocado por não compartilhar dos mesmos gostos dos outros rapazes da sua idade. Tirou uma pequena gaita do bolso e entoou várias canções, algumas conhecidas, outras de sua autoria.

Ao final, Canção Estrelada falou: “As mais bonitas histórias são as de superação. Todas as boas músicas, em essência, revelam que a luz desmancha a escuridão; que o amor é a cura para toda a dor”. Lee disse que não estava entendendo. O xamã explicou: “A sua beleza resta escondida pelo fato de aceitar as grades do medo. O medo, por si só, não é um problema, pois só existe coragem onde antes havia o medo. Todas as virtudes são flores germinadas nas sementes da dificuldade. A questão do medo é a mesma de qualquer dificuldade: a maneira como reagimos à situação faz toda a diferença. O problema é um problema quando você se deixa aprisionar por ele; ou pode ser um mestre se usado para alavancar uma transformação pessoal”. Olhou nos olhos do rapaz e concluiu: “Isto torna as escolhas angulares”.

Lee confessou que, ao contrário dos outros garotos, detestava as lutas. Fato que o isolou do grupo e acabou impedindo que não aprendesse a nadar e cavalgar com os outros meninos. Sentia falta de todos e das brincadeiras, mas não gostava dos olhares de estranheza e das acusações de covardia. O xamã sorriu com bondade e disse: “O medo se espraiou e furtou o sal da vida pelo fato de você não perceber a beleza de ser único. Ninguém é igual a ninguém; aceitar as diferenças é entender a si mesmo, ampliar as possibilidades e expandir o universo”. Apontou para céu e falou: “Não há duas estrelas iguais no firmamento. Assim como cada pessoa possui a sua própria manifestação de magia. Somos protagonistas da nossa história e coadjuvantes das narrativas alheias. Cada um com o seu dom e o seu jeito, uma beleza única e essencial, como partes distintas e indispensáveis que, quando devidamente encaixadas, irão compor o todo”. O rapaz falou que compreendia o que o xamã dizia, porém, em seu íntimo sentia que faltava algo capaz de transformar aquelas palavras em atitude, como uma peça no quebra-cabeça. Lee insistiu em saber qual era. Canção Estrelada foi monossilábico: “Fé”.

Em seguida, diante de um enorme ponto de interrogação nas feições do garoto, o xamã perguntou o que ele entendia por fé. O jovem disse que fé era se atirar no precipício com a certeza de que uma mão o ampararia na queda. Canção Estrelada corrigiu com bom humor: “Isto é suicídio”. Todos rimos e o ambiente desanuviou. O xamã continuou: “Um filho traz consigo os genes dos seus pais. Somos a perfeição do Mistério Infinito ainda em embrião, logo, trazemos conosco toda a força do Criador. Basta que cada qual permita que esses poderes se manifestem em seu âmago. Isto é fé”. Deu uma pausa e prosseguiu: “Todavia, acreditar nesses poderes de nada adianta se não os entender e sentir dentro de si”.

Os olhos de Lee brilhavam mais do que a fogueira. Ele perguntou que poderes eram esses. O xamã respondeu de pronto: “Toda a virtude se traduz em luz. O exercício delas transforma, liberta e pacifica o ser. Isto é magia”. Deu uma pequena pausa, olhou nos olhos do jovem e disse: “Magia é manifestação do poder pessoal, do despertar da força divina adormecida no seu ser. Quem a movimenta é a fé. Apenas ela”.

“No entanto, quem direciona a fé é o amor. Ou nada fará sentido”.

“A fé em si mesmo, quando manifestada através das escolhas pessoais sincronizadas com a luz, conecta o indivíduo ao Infinito e os funde em um único ser. O uno é uma força indescritível, muito além da imaginação vulgar. Todos têm esse poder. Use-o, Lee!”.

O rapaz argumentou que não sabia como fazer. Canção Estrelada, ao seu modo, foi didático: “Todo processo tem um início. O ponto de partida é saber quem você é de verdade, sem ilusões e desculpas. Assim, passo a passo, entenderá a necessidade de transformar as escolhas que, aos poucos, você perceber que não servem mais. Essa é a maneira de como as virtudes florescem no ser. Procure o silêncio e a quietude. A mente e o coração precisam parecer como a um lago de águas plácidas para que possam refletir o próprio espírito, a sua face divina. A correria dos dias modernos faz com que as águas do nosso lago interno andem muito agitadas e os condicionamentos sociais e culturais as tornem turvas impedindo de espelhar a essência vital que deve orientar a evolução. É preciso deixar as águas tranquilas para colocar a mente e o coração em diálogo com o próprio espírito ou não haverá avanço e plenitude. Sem ela não existirá a verdadeira liberdade nem a conquista da paz. Não haverá encanto por si, pelo mundo e pela vida. Se faz necessário que a fé consiga manifestar a magia pessoal”.

Em seguida disse que estava na hora de dormir. Enrolados em nossas mantas, nos acomodamos próximos à fogueira e, sob um manto de estrelas, adormecemos. Diversas vezes acordei durante a noite e vi os olhos de Lee fixos no firmamento. Percebi que neles não havia medo ou incerteza, mas fascínio. Descemos a montanha na manhã seguinte e eu parti para Sedona, uma cidade próxima, em razão de outros compromissos. Aceitei o convite para voltar dentro de três meses, na data da Cerimônia de Iniciação, o rito de passagem tribal para a vida adulta.

Chegado o dia, encontrei a aldeia toda enfeitada. Como me atrasei um pouco, todos já estavam reunidos para a festa. Passei rapidamente na casa de Canção Estrelada para deixar a mochila e reparei duas fotos no canto da mesa. Em uma, Lee estava sorridente montado em um cavalo ao lado do xamã; na outra, mergulhava de uma pedra no lago. Sorri comigo mesmo e fui ao encontro de todos. Era uma grande festa de origem ancestral na qual os meninos demonstravam a coragem necessária para se tornar guerreiros. A prova principal consistia em demonstrar as habilidades individuais para a luta corpo a corpo. Aos pares, com os dorsos nus pintados com motivos de guerra, os jovens se enfrentavam sob os aplausos de toda a aldeia. Era impossível não notar traços de angústia e ansiedade no rosto do pai de Lee. Até que o menino foi convocado para a pequena arena. Ao contrário do que eu imaginava, o rapaz se apresentou com porte austero, olhar confiante e uma postura elegante. No entanto, diferente dos outros garotos, em seu peito estava desenhado um grande e colorido sol. Com os olhos busquei por Canção Estrelada. O xamã, sentado ao lado dos demais membros do Conselho de Anciãos, estava impassível.

Quando ficou de frente para o seu oponente, Lee fez uma reverência respeitosa, se virou para toda a aldeia e declarou que não lutaria com o outro garoto. Acrescentou que o combate tinha por finalidade apresentar a aldeia as habilidades individuais e ele ofereceria a sua. Para espanto geral, sacou do cós da calça uma pequena flauta de bambu e, por minutos que pareciam sem fim, tocou uma doce e suave melodia, capaz de atingir aos corações mais endurecidos. Quando acabou, reinou o mais absoluto dos silêncios. Alguns estavam atônitos; outros, desconcertados.

O cerimonialista, a quem cabia a função de organizar os combates, uma honra concedida ao mais bravo guerreiro tribo, declarou a eliminação de Lee e a sua expulsão da festa. Alegou que além da falta de coragem para o combate, o rapaz maculara o ritual e ofendera as tradições da tribo, alicerces culturais daquele povo, que deveriam ser respeitados e preservados.

Houve um grande burburinho e, pelos comentários, eu notei que as pessoas tendiam a aprovar a decisão do cerimonialista. No entanto, era também parte da tradição que uma sentença dessa monta fosse homologada pelo Conselho dos Anciãos, órgão responsável pela direção da aldeia. O Conselho se fechou em círculo para deliberar. Por um tempo que não sei precisar, trocaram ideias em tom baixo de voz, inaudível ao restante da tribo, até que o mais velho dos seus membros, que havia sido um valoroso guerreiro na juventude e se tornara um respeitável sábio na velhice, pediu para falar em nome do colegiado:

“Há razão quando se diz que as tradições devem ser respeitadas, pois elas falam sobre a nossa cultura, a riqueza de mostrar a toda a gente os valores espirituais, a maneira de ser e o jeito de viver de nosso povo. Esta é uma das razões dos cerimoniais, a outra reside em nos unir costurados pelas linhas dos sentimentos mais nobres, tendo o amor como guia”. Deu uma pequena pausa para que nenhuma ideia se perdesse. A sua fala era mansa e clara: “Contudo, sem qualquer demérito às tradições, tudo na vida precisa se transformar para que a vida continue a pulsar e a evolução se complete. O equilíbrio na impermanência é uma arte imprescindível para uma existência harmoniosa. A coragem é uma virtude essencial como todas as demais. Durante séculos a nossa maneira de a demonstrar foi através das lutas corpo a corpo, até porque elas eram vitais no passado. Porém, tudo muda. Assim, como o pai cria, a mãe cuida e mantém, o filho chega para destruir as velhas formas de pensar e agir como elemento de mudança a abrir espaço para a renovação da vida. Assim prosseguimos”.

“Trata-se de um ritual de coragem e ao se recusar, na frente de todos, a lutar com o seu oponente, o jovem Lee escolheu por enfrentar toda a aldeia e a desafiar os nossos dogmas ancestrais”. Tornou a pausar e em seguida prosseguiu: “Não houve desrespeito, mas, ao contrário, mostrou muita coragem em revelar que tudo pode e precisa ser diferente e melhor. Ou apodreceremos na estagnação. Ele teve a coragem de poucos ao questionar a tradição, com o risco de eliminação, sob a pena do desprezo e da pecha de covarde. A sua coragem nos mostrou possibilidades de manifestação até então inimagináveis ou, no mínimo, inconfessáveis. Ele ofereceu o seu dom como instrumento de encantamento e expansão de consciência, como ferramenta de amor, transmutação e superação. Ele nos deu a oportunidade de perceber que a coragem se manifesta em outros domínios que não apenas na guerra. O jovem Lee nos mostrou o quanto precisamos ser fortes para viver o amor com toda a intensidade necessária”. Olhou toda a aldeia ao seu redor e perguntou: “Quantos teriam a coragem de lançar um desafio como ele fez?” Aguardou alguns segundos pela manifestação de alguém e, diante do silêncio de todos, concluiu: “Assim, o Conselho dos Anciões, com os poderes investidos por esta tribo, enlaçada nos mais dignos ideais de fraternidade, declara que o participante honrou a tradição de coragem necessária para completar a prova e deve ser declarado como um verdadeiro guerreiro”.

A aldeia explodiu em aplausos. O sábio levantou a mão e voltou a pedir silêncio para falar: “A partir de agora, no Cerimonial de Iniciação, ao invés de não haver opção além das lutas, cada jovem poderá apresentar a tribo outro dom e a sua magia”. Olhou para o garoto e falou: “Para encerrar, peço ao jovem Lee que nos ofereça mais um pouco da sua habilidade de encantamento”. Então, da flauta de Lee começou a soar uma canção alegre que logo foi acompanhada pelos tambores da tribo. O pai do garoto era a manifestação pura da alegria. Toda a aldeia começou a dançar e o Cerimonial de Iniciação mudou para sempre.

Procurei por Canção Estrelada. Encontrei o velho feiticeiro, quieto em um canto, baforando o seu indefectível cachimbo com fornilho de pedra vermelha, como se nada daquilo tivesse a ver com o seu dom e a sua magia.

 

 

 

10 comments

Claudia Pires maio 30, 2017 at 7:08 pm

Adorei!

Reply
Christina Mariz de Lyra Caravello maio 31, 2017 at 2:20 am

” Ninguém é igual a ninguém; aceitar as diferenças é entender a si mesmo, ampliar as possibilidades e expandir o universo”. Apontou para céu e falou: “Não há duas estrelas iguais no firmamento. Assim como cada pessoa possui a sua própria manifestação de magia. Somos protagonistas da nossa história e coadjuvantes das narrativas alheias. ”

Se sentir diferente da maioria, nem sempre é confortável e depende de muitos fatores. Quando se é criança, as diferenças se tornam maiores porque mecanismos de defesa ainda não são conhecidos e, muitas vezes, o que as faz se sentir diferentes independe de sua maneira de ser, mas acaba influenciando seu comportamento.

E assim é durante toda a vida, em todas as idades. Ou é a diferença do poder aquisitivo, da moradia, das roupas, enfim, das possibilidades que o dinheiro oferece ou a diferença de facilidade de aprendizado, diferenças intelectuais, físicas etc., que, no final de tudo, limitam territórios físicos, mentais , emocionais e afetivos.

Entretanto, como o tempo não para, com a idade vai-se aprendendo a lidar com essas mesmas diferenças, vai-se aprendendo a olhar para si próprio e , o mais importante, aprende-se a dimensionar de forma mais realista a importância das diferenças.

“Cada um com o seu dom e o seu jeito, uma beleza única e essencial, como partes distintas e indispensáveis que, quando devidamente encaixadas, irão compor o todo”.

E mesmo na maturidade, pode haver sofrimento com as diferenças.

“Todo processo tem um início. O ponto de partida é saber quem você é de verdade, sem ilusões e desculpas. Assim, passo a passo, entenderá a necessidade de transformar as escolhas que, aos poucos, você perceber que não servem mais.” Nem nunca serviram.
Nem nunca poderão servir.

E assim, mesmo tendo que vivenciar dolorosamente as mudanças que deverão ocorrer, e que, no final de algum tempo, acabam acontecendo, aos poucos passa-se a sentir a magia, a manifestação do poder pessoal e o entendimento de toda a grandeza e de toda a beleza de ser única.

Reply
Czochra maio 31, 2017 at 7:37 am

A vida moderna nos afasta do nosso eu , aprisiona e nos faz descrentes da fé , aumenta o nosso medo e apaga a nossa luz ….nos tornamos cegos ao poder que nos é dado gratuitamente….resgata-lo é preciso; deixar cair as sombras e buscar a luz……..texto perfeito porém difícil de vive-lo ….quero navegar neste oceano que habita em mim…quero ter olhos voltados para este mundo (eu )…..perfeito quando posso refletir para buscar a compreensão . Este paragrafo me faz refletir:
” É preciso deixar as águas tranquilas para colocar a mente e o coração em diálogo com o próprio espírito ou não haverá avanço e plenitude. Sem ela não existirá a verdadeira liberdade nem a conquista da paz. Não haverá encanto por si, pelo mundo e pela vida. Se faz necessário que a fé consiga manifestar a magia pessoal”.

Reply
Luis Fernando de Brito Duarte maio 31, 2017 at 9:05 am

Excelente Yoskhaz, as vezes presos a condicionamentos sócio-culturais acabamos por optar por ser aceitos e não plenos, porém diante do revés da vida tudo acontece para nos direcionar a nossa missão! Se seu textos fossem diários, começaria todos os dias com tal leitura. Espero um dia poder transmitir o que penso através das palavras tal como você.

Gratidão!

Reply
Joane Faustino maio 31, 2017 at 8:33 pm

Gratidão!!!

Reply
Miquelyna Menezes maio 31, 2017 at 10:19 pm

“Tudo na vida precisa se transformar para que a vida continue a pulsar e a evolução se complete. O equilíbrio na impermanência é uma arte imprescindível para uma existência harmoniosa. ”

“Precisamos ser fortes para viver o amor com toda a intensidade necessária.”

“As vezes presos a condicionamentos sócio-culturais acabamos por optar por ser aceitos e não plenos.”

Reply
Luiz Boaventura junho 8, 2017 at 5:59 am

Show!!!

Reply
JAILSON junho 15, 2017 at 12:14 pm

Só depende de nós mesmos, a coragem de reinventar o caminho.
Grato pelo lindo texto!

Reply
JOSE ALBERTO ANTUNES outubro 9, 2017 at 6:36 pm

FOI REALMENTE LINDA ESSA HISTORIA DE CORAGEM , TODOS NOS DEVERIA-MOS REFLETIR NELA E COMEÇAR-MOS TAMBEM A TER CORAGEM PARA SERMOS MELHORES COMO PESSOAS PELA VIDA , APRENDER-MOS A AMAR -MOS NOS UNS AOS OUTROS

Reply
Marcos abril 21, 2018 at 2:57 am

Extraordinário… simplesmente extraordinário! A beleza de ser único é o mais explêndido dom de ser diferente, ser diferente, conduz a elevação do ser e a evolução de todos os sentidos do ser intelectual, razão e raciocínio são as ferramentas necessárias para mudar é transformar uma geração…

Reply

Leave a Comment